Talvez seja utópico de minha
parte, mas sonho com o dia em que poderemos no tornar pessoas capazes de
confessar que somos pecadores. Mas quando o fizermos, qual será o resultado?
Quais serão as conseqüências para cada um de nós?
Sinceramente eu tenho medo das
respostas, pois infelizmente a Igreja pós-moderna não sabe lidar com o pecado
em geral (“classificando-os” em pecadinhos e pecadões). A Igreja precisa
aprender a ser Igreja novamente, olhar com os olhos do “amor” e não com os olhos do “julgamento”.
A verdade é que Deus nos chama a
sermos “protagonistas” da sua
história. Acredito, sim, que, quanto mais falamos a verdade a nosso próprio
respeito, da maneira apropriada, agradável e condizente, mas eficaz nossa
liderança se tornará e iremos desenvolver um caráter de protagonista. Quanto
mais falar de nossas falhas de caráter, mais Deus usará isso para o propósito
d’Ele.
Fato é que NÃO, não estamos preparados para lidarmos com isso. Infelizmente
muitos foram moldados com a ideia de que santidade é igual a “perfeição”; uma grande mentira. Olhamos
para os nossos líderes e automaticamente pensamos que são “heróis” (e até fazemos isso com os personagens da Bíblia).
Precisamos entender que (tanto os personagens da Bíblia) quanto nossos líderes
são pessoas como eu e você, com falhas, erros, defeitos, virtudes, qualidades e
etc. A única diferença que vejo, é que essas pessoas entenderam o chamado de
Cristo, e apenas estão sendo os “protagonistas
da história de Deus”.
Porém, é muito comum pensarmos
que compartilhando nossas fraquezas perderemos o respeito. E isso acontece
muito com os líderes (onde muitos escondem seus problemas com medo de algo). É
preciso ser submetidos a uma transformação radical, abrindo-nos para ser
exemplos de redenção – passada, presente e futura.
“Não me vejo como líder de alguém ou muito menos de um grupo
específico. Mas me sinto transformado para servir o próximo em amor”.
Tenho experimentado um tempo
“novo” ao falar sobre quem sou aos que caminham comigo. Abrir-se exige tempo,
prudência e sabedoria. Por outro lado já não consigo “esconder” minhas falhas, sinto-me livre para dizer quem eu sou de
verdade.
“O líder transformado ora com maior desespero e freqüência do que
jamais o fez antes de experimentar uma transformação radical. Precisamos ter um
caráter que convide as pessoas a enxergar a bondade de Cristo e ser
protagonistas que suscitem curiosidade e estimulem as pessoas a descobrir o que
significa ser perdoado e livre para viver com paixão e alegria – Dan Allender
POR FAVOR! Vamos ser pessoas
saudáveis, construir relacionamentos sinceros para que possamos confessar quem
somos “quando ninguém está vendo”. A
Igreja precisa SER e ESTAR saudável para ajudar pessoas “machucadas e feridas”.
Antes de tudo, é preciso analisar
quem somos pela graça de Deus; e assim sermos apenas os “Protagonistas da História de Deus”, nada mais nada menos que isso.
Os textos do Fayson sempre são profundos, e dão alimento para os nossos corações.
ResponderExcluirComo disseste no texto, há aquela comparação de santidade e perfeição. NINGUÉM é perfeito, só o Senhor Jesus Cristo tem essa capacidade de perfeição. O que temos que fazer é buscar ser santo, como Ele foi.
Devemos também tirar de nós aquele costume de imitar o nosso pastor ou líder, e usar os erros deles como justificativa. Pelo contrário, devemos ser imitadores de Jesus, só assim poderemos ser protagonistas da história de Deus.
Amém...Que venhamos a diminuir a cada dia pra que Ele cresça em nós, sem mais. Deus Abençoe.
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