Ryan e Ruan, dois meninos que evangelizei. |
Salve galera que acompanha o blog, desculpem a ausência por vários dias, pois estive trabalhando em um projeto missionário chamado “Julho Pra Jesus”. Esse ano foi em Curitiba, nos bairros Vila Acordes, Rio Negro e Pantanal.
O que é o “JPJ”? É um projeto que começou a 14 anos atrás, e cada ano uma cidade fica como sede do evento. Cerca de 300 “missionários” (entre pastores, crianças, jovens e adultos) participam, deixando suas férias de lado e dedicam-se a Deus.
Durante 1 semana, ficamos alojados em um colégio, dividindo as salas de aulas como dormitórios, banheiros, comida e tantas outras cositas más. Mas enfim, vou contar um pouco como foi o “JPJ” esse ano como um relatório geral, em outros pot’s falo sobre minhas experiências, que não foram poucas.
Nesse período de 1 semana, a equipe do “JPJ” se divide em diversas áreas como: Louvor, Teatro, Coreografia, EBF, cursos (violão, tricô), aparência pessoal (maquiagem, cabeleireiro, sobrancelha), Ação Social, Área Médica (Dentista, Aferição da pressão, teste de glicemia), Evangelismo, Serviços Gerais, Construção Civil e o pessoal da cozinha.
Cada Peixe representa uma vida que se entregou a Cristo |
“Segundo o relatório do setor de evangelismo, foram visitadas mais de mil casas e 312 pessoas tomaram decisão por Jesus, nos três bairros onde o projeto foi desenvolvido. No setor de saúde foram atendidas mais de 20 pessoas por dia durante o período, com atendimento odontológico, medida de pressão arterial e teste de glicemia”
É um tempo onde levamos o amor de Cristo através de pequenas atitudes, de um simples abraço, de um simples sorriso e outras coisas que estão insignificantes em nossos dias. Pessoas não precisam de bases teológicas, precisam ser amadas e principalmente serem ouvidas. O trabalho é feito em bairros carentes (quase “favelas”), onde a situação é muito precária e os mesmos não tem um prato de comida na mesa.
O pessoal do evangelismo vai de casa em casa, uns são recebidos e outros não. Alguns são xingados, menosprezados com expressões não muito agradáveis. Mas a maioria das casas abre suas portas e os recebem pra um “papo” sobre Jesus, não sobre a Igreja Metodista. O trabalho voluntário da Aparência pessoal, dos cursos, área médica e ebf atraem a comunidade por ser de “graça” e nisso, aproveitamos pra falar sobre Cristo e convidamos para os cultos nos lugares onde ficamos.
Percebemos que há uma grande carência nessas pessoas, tanto no corpo, alma e espírito. Por isso o “JPJ” investe nessas áreas, investindo na Missão Integral do ser humano. Essas pessoas precisam sim, de um prato de comida na mesa, mas elas estão sedentas por um alimento que sacie suas vidas pra sempre, e esse alimento é Jesus.
Teatro de Rua |
Mas nós não ganhamos essas pessoas e as deixamos no vácuo, é pego o nome e endereço de cada uma e entregamos pra Igreja Local, onde o pastor (a) e os membros se comprometem a caminharem junto dos novos convertidos. Não é uma tarefa fácil, pelo contrário, mas sabemos que a palavra de Deus não volta vazia. Não basta anunciarmos o evangelho, é preciso fazer discípulos também.
“Ficamos felizes em receber este projeto da Igreja Metodista, pois entendemos que o ensino não se limita na sala de aula e esta ação missionária veio oferecer algo mais para nossa comunidade: a vida espiritual e uma mudança de vida de um povo tão necessitado; sei também que inclusive veio atender a necessidade de alimentos de algumas famílias. Tenho certeza que nós ainda vamos colher muitos frutos, grandes e pequenos”, salientou Adilson, diretor do colégio hospedeiro.
É isso que tentamos proporcionar a comunidade que atendemos durante essa 1 semana que ficamos no “JPJ”. E eu concordo com você ao pensar: “Fazer isso uma semana é “fácil””, ou então: “Muitos só fazem isso quando vão pro “JPJ””. Isso eu diria que é o pessoal de cada um, e nisso, fomos muito ministrados nos momentos de devocionais de cada grupo. Mas eu tenho certeza que quem vai ao “JPJ” sai mais humano, mais sensível à realidade.
E pra fechar esse breve relato, temos a Igreja Metodista em Vila Acordes e um ponto missionário no Pantanal. E Deus é tão perfeito que nos deu um local em Rio Negro (bairro) com 6 meses de aluguel pago pela Organização do “JPJ” pra dar continuidade na vida de 172 pessoas que receberam a Cristo.
O “JPJ” é realizado voluntariamente por nós que participamos e ainda investimos um valor pra ir, porém, mais do que isso, o “JPJ” é um Projeto do Coração de Deus.
E eu só posso dizer: “Obrigado Deus, por ser um colaborador do Reino aqui na Terra”
Belo texto! Ainda vou participar de algo parecido, mas na area do louvor! =)
ResponderExcluirTodos falam isso, rs!
ResponderExcluirEu que participo do louvor, digo que é uma das áreas mais tensas.
Cabo não funciona, som não funicona, energia acaba na hora de passar o som.
Sabemos que a música, com melodia e harmonia e com uma letra profunda, toca no íntimo das pessoas, preparando elas para a mensagem do pastor (a), e nisso o inimigo ataca bastante.
Mas é gratificante, Deus abencoe!