segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A súplica de um arrependido.


Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Lucas 23:40.
No cenário do Gólgota, os evangelhos de Mt. e Mc. relatam que os dois malfeitores crucificados faziam parte daqueles que insultavam a Jesus. Porém, Lucas, um historiador minucioso, fez uma investigação mais acurada de todo o acontecimento. Ele nos aproximou do drama do Calvário. A história envolveu três personagens. Na cruz, ao centro, estava aquele que jamais pecou, nem engano algum se achou em sua boca. À direita e à esquerda do Santo estavam os dois malfeitores. E na narrativa de Lucas, um de-les permaneceu endurecido pelo próprio pecado, enquanto o outro, movido pela graça, arrependeu-se e foi salvo por Jesus. A condenação daqueles dois malfeitores era absolutamente justa. Eles mereciam a punição a eles imposta.
De um modo figurado, os dois malfeitores representam toda a humanidade. Todo mundo está debaixo da justa condenação divina e como punição, merece o lago de fogo e enxofre. Alguém poderia gritar: Mas eu não fiz nada! A resposta a este brado é: Ninguém precisa fazer coisa alguma para estar debaixo da condenação divina, basta ter nascido. As Escrituras ensinam: ...porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação... Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação... Rm. 5:16b, 18a. Um outro fato revelador é que parte da humanidade crê na suficiência de Cristo para a salvação, enquanto a outra permanece incrédula.
Basicamente, há dois tipos de pecadores: o impenitente e o penitente. O Senhor Jesus disse haver da-queles que se acham justos e sãos. Estes se bastam. Porém, Jesus veio chamar pecadores ao arrepen-dimento. Infelizmente, muitos permanecem endurecidos. Estão cheios de si mesmos. Foi o caso de um dos ladrões da cruz: Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Lc 23:39. Estas palavras mostram o tremendo orgulho deste malfei-tor. A atitude de seu coração selava a perdição eterna de sua alma. A altivez do coração deste homem o destruiu. Lemos em Pv. 16:18: A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. Não foram os assassinatos, roubos ou motins que mandaram aquele malfeitor para o inferno, foi o seu pecado de alti-vez, o seu maligno orgulho. As Escrituras apontam ter sido o pecado de soberba uma das causas da destruição de Sodoma. Lemos em Ezequiel perdição destes não está relacionada à quantidade de peca-dos cometidos mas, sim, ao pecado de soberba. São bons demais para clamarem por misericórdia.
Felizmente, há uma parte da humanidade que crê na suficiência da graça, revelada em Cristo. Podemos enxergar isto na atitude do malfeitor arrependido. No livro de Lucas 23:40-42, está escrito: Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem, mas este ne-nhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Quão diferente foi a reação deste condenado em relação ao outro! A única explicação é a graça de Deus.

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