segunda-feira, 16 de abril de 2012

Apenas uma pedrinha


Todos nós temos consciência das nossas limitações e isso é bom! Saber o quanto somos limitados nos torna mais dependentes de Deus.
A questão que quero abordar é hoje é sobre quando acreditamos que não temos absolutamente nada a oferecer. Isso, simplesmente não é verdade!
Gosto muito da história de Davi e Golias! Alí é possível identificar muitos elementos fascinantes da fé e da "inconsequente" juventude.
O jovem Davi não passava de um garoto. Provavelmente um adolescente ainda desprezado pelos próprios irmãos. Mas Davi tinha algo naquela sua impetulância que ninguém mais podia enxergar. Uma confiança cega e obstinada de que em Deus, tudo lhe era possível, desconhecendo assim, as fronteiras do impossível.
Saul preocupou-se em equipar Davi para aquela batalha e o vestiu com armadura, entregando-lha nas mãos uma espada, mas Davi simplesmente não podia se mover com tudo aquilo.
Isso me lembra como podemos achar que para fazer a vontade de Deus, precisaríamos estar completamente equipados, com cursos de bacharelados, mestrados e doutorados em teologia, podendo contar com um arsenal de comentários bíblicos e dicionários de grego e hebraico. Mas não poucas vezes, isso tudo só se mostra um peso para o ministério, principalmente a quem se apega a isso para sentir-se seguro.
Davi resolveu cumprir sua tarefa voluntaria usando apenas as armas que escolheu, 5 pedrinhas e uma atiradeira (funda).
Aquela possível impetulância, era na verdade uma simples e profunda confiança de que o Deus de Israel estava no controle da situação. Sendo assim, espadas e setas eram desnecessárias, pois o próprio Deus estava no comando da situação.
Oras, vejam só! Não se tratava de impetulânia, mas de sabedoria e muita fé!
Davi resolveu usar apenas o que tinha nas mãos! Me lembro bem de outro jovenzinho que resolver dispor para o Senhor seus poucos recursos que lhe estavam às mãos. Foi aquele garoto anônimo que ofereceu à André apenas 5 pães e 2 peixinhos para ajudar a alimentar uma grande multidão. E aquele ato fez com que o nome de Cristo fosse sobremaneira glorificado através do milagre da multiplicação que fez com que pela primeira vez na história uma multidão experimentasse o mais original McFish de que se tem notícia!
Ele era apenas um rapaz, com somente 5 pães e 2 peixinhos. Mas com o que dispôs ao Senhor, alimentou uma multidão. Davi era apenas um rapazote novinho, ruivo e de boa aparência, e tinha nas mãos apenas 5 pedras, das quais só precisou de uma! E com ela, Deus o fez derrubar um gigante!
Essas coisas, 5 pães e dois peixes, ou uma pedrinha, lhe parecem ser muito recurso? Não? A mim também não.
Talvez você pense que não tenha muita coisa a oferecer à Deus, mas você precisa se lembrar que o pouco que tem, é mais que suficiente! Claro, você não precisa se conformar com apenas o que sabe hoje! Davi mesmo se tornou um grande guerreiro e exímio combatente. Reza a lenda que ele usava a espada do gigante Golias! Quanta perícia não era necessária para usar uma espada tão grande e pesada quanto à de um gigante? Mas ele não esperou poder ser um ótimo espadachim para servir em nome do Senhor dos Exércitos.
O que você tem a oferecer? Você toca violão? Você tem um sorriso cativante? Você sabe ouvir ou abraçar alguém? Ótimo! Disponha o seu pouquinho para Deus, pois nas mãos dEle, o pouquinho é bastantão.

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terça-feira, 10 de abril de 2012

Páscoa Missional - Servindo o próximo em Amor


Como diz John Wesley: “não existe religião solitária, mas sim solidária”.

A teologia não apenas coopera com a igreja ao fazê-la entender o sentido da missão e a base para o plantio de Igrejas como também provê o entendimento bíblico motivacional para o evangelismo (e pra mim evangelismo é relacionamento diário). Devemos entender que a missiologia, por outro lado, dirige teólogos para o plano redentivo de Deus e os ajuda a ler as Escrituras sob o pressuposto de que há um propósito para a existência da Igreja (e me refiro as pessoas e não templos). É de suma importância que missiologia e teologia caminhem de mãos dadas para a glória de Deus, a fidelidade das Escrituras e a evangelização dos perdidos.

E assim é que tenho tentado desenvolver meu cristianismo juntamente com os garis de Ponta Grossa nesse período de 1 ano e alguns meses. Confesso que é um trabalho árduo, às vezes; nós como somos apressados queremos ver os resultados logo, se possível “pra ontem”. Mas sabemos que com Deus as coisas não funcionam bem assim, levam tempo para ter crescimento. Por outro lado também, tenho visto os milagres de Deus nos mínimos detalhes. É graça, abundante graça.

Estar vivendo esse tempo junto aos garis tem me proporcionado a olhar o mundo sob um novo prisma, pois imagens são como ônibus. Uma imagem não é algo fixo. Imagens são como janelas através das quais olhamos para o que está longe. Cada janela nos oferece uma visão nova. As imagens convidam cada uma a formar sua própria imagem. Elas abrem nossos olhos. Mas deixam-nos também a liberdade de enxergar mais além, se não nos disserem nada. As imagens querem abrir uma janela para que possamos ver Jesus de uma maneira nova. Mostram-nos dele algo que a teologia conceitual não consegue mostrar. Atualizadas, revelam coisas novas na figura de Jesus. Imagens são como ônibus. Elas nos põem em movimento. Levam-nos para frente. Mas os ônibus, às vezes param. Não conseguimos ir mais adiante. Temos então que descer e então tomar outro ônibus; temos que procurar outras imagens que nos permitam descobrir em Jesus coisas novas. 

Nessa Páscoa buscamos olhar Jesus "por outro olhar": Meditar sobre a Morte, Ressurreição e a Nova Vida. Creio que aquele momento foi memorável a eles, como foi a mim e a Larissa (Que participou e ajudou), de forma simples ela diz:

“Foi uma benção, você fazer algo por alguém e ver a gratidão nos olhos da pessoa é maravilhoso, senti o coração transbordando”.

A Igreja-serva tem como seu “ministério” a “servitude” dentro do mundo; ou seja: é necessário uma redescoberta do sentido do papel de servo na relação da Igreja com o Mundo. Se as estruturas da Igreja treinam os crentes apenas para praticar a presença de Cristo dentro da comunidade cristã, e, portanto, deixando de treiná-los para reconhecerem a presença de Cristo nos pontos das necessidades do mundo, e assim servirem a Cristo nesse “altar”, então aquelas estruturas são heréticas.

O diálogo sempre será a forma primária de relacionamento. Onde falta diálogo, falta relacionamento, onde falta relacionamento falta vida cristã.

Agradeço a Deus por todas as pessoas que tem orado, ofertado e ajudado de alguma forma esse simples projeto. Que a graça, a misericórdia e o amor do Pai seja conosco todos os dias.

E lembre-se:

“O Reino de Deus é construído entre amigos”.

Obs: Cada um ganhou uma cesta com chocolate e uma cesta com alimentos básicos. Toda honra e glória seja dada a Deus.

@faysonmerege























quarta-feira, 4 de abril de 2012

AS REFORMAS DA VIDA

Está quase pronto. A poeira da troca de azulejos já baixou. As novas cerâmicas dão um novo ar para a cozinha antiga e desgastada. As paredes da sala, corredor, e quartos ganharam novas tonalidades, criando um ambiente único em cada peça da casa. As cores foram escolhidas à dedo,  e pintadas pelos próprios donos, com a ajuda de um amigo e irmão sempre bem disposto.


 Os móveis novos agora estão sendo montados. Tudo está ficando lindo.

A angústia inicial pela busca do apartamento com a localização adequada e com o preço dentro do orçamento, já foi superada. A ansiedade quanto a aprovação e a liberação do dinheiro do financiamento se reduz à um sentimento ínfimo, quando vislumbramos, com nossa imaginação, o apartamento todo pronto e mobiliado do jeito que a gente queria. Sim, esse é o momento que estou vivendo: a mudança para um lugar só nosso, com tudo novo.

Tudo isso me faz lembrar que a nossa vida também precisa passar por reformas.

O alvo de Deus para nossas vidas, é que tenhamos o caráter de Cristo formado em nós. Para tanto, muitas coisas velhas precisam ser arrancadas do nosso coração.

 São hábitos e pensamentos malignos que precisam ser desalojados. São práticas que necessitam ser abandonadas. O que importa, como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 6.15, é sermos nova criatura.

 Em Cristo, as coisas antigas se passaram, e tudo se fez novo 2 Co 5.17.


De fato, a reforma em nossa vida tem que ser algo constante, pois se buscarmos a Deus de todo o coração, seu doce Espírito nos convencerá dos nossos pecados, e nos levará ao arrependimento genuíno, que produz em nós uma coisa chamada MUDANÇA.


Se você está em Cristo, a sua vida tem que estar diferente do que era antes. E tem que estar sempre mudando. De glória em glória, de revelação em revelação.

 Existem muitas coisas a serem mudadas, mas podemos confiar que " aquele que começou a boa obra em nós, há de terminar até o dia de Cristo Jesus. Fp 1.6
 
Você é a boa obra de Deus.

 Por fim, vale lembrar que Jesus, quando morreu na Cruz, não fixou seu olhar apenas naquele momento, em todo o trabalho, em todas as reformas que precisariam ser feitas. Mas Ele contemplou o fruto do seu precioso trabalho. Ele viu lá na frente. Viu o que sua morte e ressurreição fariam na vida de cada pessoa que quisesse crer nele. Ele viu a obra completa, termianada (Isaías 53.11).
 
Por isso, nessa Páscoa, reflita sobre o preço pago por Jesus naquela Cruz, para que sua vida fosse diferente.


Se você ainda não começou a sua reforma interior, peça a Jesus para que Ele comece. Ele vai te dizer o que precisa ser jogado fora. Ele vai te mostrar o que você ganhará em troca. O resultado final será muito mais surpreendente do que você imagina.
 
Mãos à obra!

Joia Para Alegria


Música: Joia Para Alegria
Artista: {Sí}Monami

Sem mais palavras, apenas: EMOCIONANTE.

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Deus Abençoe

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Senhor das Bençãos


Em Lucas 5 vemos um episódeo muito interessante, onde Jesus, após ter passado bom período da manhã ensinando a população, desafia os pescadores que trabalharam uma noite inteira a jogar novamente suas redes na parte mais funda do lago.
Tenho visto muitas meditações sobre esse texto na net, mas creio que muitos, se não todos, os estudos que ví, têm deixado escapar um detalhe fundamental no texto.
Vemos que Simão puxa suas redes que estão abarrotadas de peixes a ponto de ser necessário um outro barco para dar conta de tanto peixe.
Aquilo tudo, com certeza, era benção de Jesus. Não há nada de errado em ser abençoado materialmente por Jesus. Mas o mais intrigante nesse texto, não é simplesmente o resultado da obediência a Jesus. O que mais me intriga nesse texto é que os pescadores arrastam para a praia toda aquela benção material e simplesmente ABANDONAM TUDO!
Mas por que fariam tal coisa? Não seria mais do que legítimo eles ficarem com tudo? Foi dado pelo próprio Jesus! E provavelmente renderia um bom dinheiro. Mas eles não o fazem. Simplesmente abandonam tudo e seguem à Jesus.
A mim me salta aos olhos uma verdade; os discípulos preferirem ficar com O Senhor das Bençãos em detrimento às bençãos do Senhor.

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