Embora eu tenha pouca
experiência na vida cristã, tenho percebido o quanto as pessoas estão fanáticas
pela religião (seja ela qual for), amantes dos templos maravilhosos que se pode
construir e esquece-se de ter um real encontro e um relacionamento com Deus.
Jesus não tinha nada de muito especial. Poderia andar por nossas ruas hoje e nenhum de nós (talvez) o notaria. Por quê? Bem, na realidade, talvez o evitassem, pois certamente ele destoaria de todos. Mas foi o homem mais gentil que já se conheceu. Era capaz de silenciar todos sem precisar erguer a voz. No âmago de seu ser, existia um imenso amor. Mas nós por buscarmos tanto a religião e os cultos de domingo à noite, acabamos esquecendo-se do mais importante: relacionamento com Deus.
Perca menos tempo falando bem ou mal da religião e invista mais para descobrir quanto Jesus deseja ser nosso amigo sem impor qualquer condição. Muitos cristãos não têm a menor ideia de quem Jesus era em sua essência com ser humano, homem.
A proposta de Jesus não é, com certeza, aquilo que tanta gente imagina como dar duro no trabalho, reunir multidões de fiéis ou construir novos templos. Tem a ver com a vida que se pode enxergar provar e tocar, algo que se pode desfrutar todos os dias. Assim como Jó, que no final da sua vida disse: “Antes te conhecia só de ouvir falar, mas hoje os meus olhos te contemplam”. Talvez você conheça a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, mas não sabe quem é Jesus na sua vida.
É possível alguém concentrar-se de tal maneira no trabalho/obra/vida de Jesus que acaba perdendo de vista quem ele realmente é. Muito pouco do que os cristãos primitivos faziam era motivado pelo amor que tinham por Ele. Isso fez com que tudo ficasse não apenas sem valor, mas verdadeiramente destrutivo. A vida com Deus é baseado num relacionamento de amor, e não obrigações.
Entenda que você é aceito e amado não pelo que pode fazer para Deus, mas sim porque o que Ele mais deseja é tê-lo como um de Seus filhos. Jesus veio para remover todos os obstáculos capazes de impedir que isso aconteça. Todavia a decisão é sua de ter ou não ter esse relacionamento.
Nós não somos aprovados por aquilo que fazemos, mas sim pelo que Jesus fez por nós na cruz. A maioria das coisas que você consegue na vida é fruto do seu desempenho ou na sua relação com Deus? Porém, essa relação não está baseada no que fazemos, mas no que Ele fez. Está consumado!
Não veja Deus como um velho rabugento sentado em um trono com um olhar ‘mortal’ te julgando e condenando por seus erros. Por favor, se o seu conceito de Deus é esse, você está extremamente equivocado.
Quem vai querer caminhar ao lado de um Pai como esse? Não podemos amar o que tememos. Não podemos estimular uma relação com quem está sempre analisando nosso desempenho para se assegurar de que somos suficientemente adequados para merecer Sua amizade. Quanto mais nos concentramos em nossas necessidades e falhas, mais distante o Pai nos parecerá. É a culpa que faz isso. E nós recorremos à culpa para moldar o comportamento das pessoas, sem perceber que é essa mesma culpa que as manterá longe de Deus.
Entenda que, a relação com Deus é a dádiva que Ele oferece gratuitamente. O importante na questão da cruz foi que Deus pôde fazer por nós o que jamais poderíamos fazer por nós mesmos. A questão, a saber, não é quanto você O ama, mas quanto Ele ama você. TUDO começa Nele.
“Eis que estou à porta e bato, se alguém abrir a porta Eu entrarei...(grifo meu)” – Apocalipse 3.20
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