Sabe,
estou cansado desse linguajar evangeliquês universal, onde tentam reconstruir o
que Jesus derrubou e Re-costurar o véu que a cruz já rasgou. É tanto clichê e
regras para nos escravizar, sendo que para liberdade foi que cristo nos
libertou. As rédeas da religião é essa: “é proibido pensar”.
Atualmente
o número de evangélicos no Brasil é de 42 milhões, mas o que adianta ter esse
número espantoso se a situação no Brasil nunca muda? A resposta é simples:
“Um novo mandamento vos dou: Que vos
ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos
ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos
outros” – João 13:34/35
Jesus
aqui está nos dizendo que seríamos conhecidos como seus discípulos, pelo amor
uns com os outros e pelos nossos frutos. Precisamos entender que há uma
diferença muito grande entre: evangélicos, crentes, cristãos e discípulos.
Evangélicos
é uma ‘classe’ de pessoas;
Crentes
são aqueles que acreditam em algo (e até os demônios creem em Deus e tremem);
Cristãos,
da palavra grega são os “pequenos cristo”;
Discípulos
são aqueles que seguem os passos do mestre, e fazem tudo o que o mestre lhes
ensina.
Isso
explica porque o nosso país não diminui a taxa de mortalidade, do trabalho
escravo, da corrupção, da pedofilia, de mães abortando filhos e etc. O número
de evangélicos é grande e assustador, mas assustador mesmo é número de
discípulos de Cristo; esses são poucos.
E se
você não sabe, hoje também tem a classe dos “evangélicos não praticantes”, pra
ferrar ainda mais com as pessoas comprometidas com o Evangelho de Cristo e o
Reino de Deus. Me doi muito ser “comparado” junto a esses que fazem exploração
da fé alheia, porque até provar que focinho de porco não é tomada a história é
outra. Hoje você diz que vai a alguma igreja evangélica (e me refiro à igrejas
sérias), e as pessoas já te olham torto, achando que sua igreja é uma “máquina”
de roubar dinheiro das pessoas.
Tem
horas que bate o desânimo por causa desse evangeliquês universal, mas acho que
a única solução é acabarmos com o denominacionalismo, placas de igrejas e
nomenclaturas (pastor, apóstolo, bispo) e voltarmos às catacumbas e ensinarmos
uns aos outros sem querer se denominar “mestres”, “patriarcas” ou sei lá o que.
Não
estou querendo me desfazer do que Hebreus 10:25 diz:
“Não
deixando a nossa congregação, como é de costumes de alguns, antes admoestando-nos
uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”.
Mas
se a Igreja é a Noiva de Cristo, tem muita igreja sendo prostituta.
O
evangelho de Cristo não é religião, são princípios.
Igreja
sem amor não gera pessoas apaixonadas. Igreja que não ama, não tem motivos pra
existir.
CHEGA!
Precisamos dar um basta nisso. O $how tem que parar.
@Faysonmerege